Quando se entende a importância dos ventos que atravessam o Atlântico levando areia de desertos africanos à Amazônia, começa a ficar bem claro o "efeito borboleta", que, afinal, move o Planeta.
As questões ambientais não têm fronteiras.
Nada ultrapassa a estratosfera terrestre. Não existe "jogar fora".
Não existe "a água do Planeta vai acabar".
Ou a água fica retida no solo ou sobe e volta como chuva.
O que fazemos para influir nos regimes de chuvas, que acaba determinando a ocorrência delas com mais ou menos intensidade e frequência, é fruto das prioridades que elegemos como seres humanos.
Se buscamos satisfação imediata baseada em egoismo, vamos colher os frutos deste tipo de comportamento.
Tudo, desde um sopro provocado pelo bater das asas de um inseto num local, pode acabar disseminando ventos e eventos em lugares muito, muito distantes dali.
Hoje em dia, nem é necessário tentar explicar muito isto.
Um micro-organismo começou, há alguns meses, a disseminar uma doença que neste instante contamina e mata gente demais, por todo o Mundo.
Portanto, já que também está provado cientificamente que as tragédias sempre estão ligadas à falta de preservação, é de responsabilidade de todos nós cuidarmos de todos os ambientes sobre os quais exerçamos qualquer tipo de influência.
Se a pessoa é descendente de italianos, por exemplo, como eu, e mantém contato, via internet, com seus amigos e parentes na Itália, pode e deve trocar sempre informações que ajudem na melhoria da qualidade de vida de todos.
Se o seu alcance é apenas sua vizinhança, é ali que seus esforços devem estar concentrados.
Costumo dizer que o primeiro ambiente do qual temos que cuidar é a nossa cabeça, nosso cérebro.
Tudo começa no pensamento!
Se educamos nossa mente para o Bem e a positividade, é neste ambiente que estaremos convivendo.
Quem fica o dia inteiro ligado em violência, seja na TV, jogos, redes sociais, o que for, dificilmente vai pensar em outra coisa e, fatalmente, suas ações acabarâo refletindo o que está disciplinadamente sendo inserido em seu cérebro.
O mesmo ocorre com nosso corpo, que responde conforme vamos ingerindo o que é mais saudável ou não.
Questão de escolhas, livre arbítrio, levando a consequências a partir do pensamento.
Os que hoje não têm a consciência preservação são os que não receberam educação adequada e com qualidade no passado.
É a falta de preservação, portanto de educação, que causa as tragédias climáticas, que atingem primeiro os mais pobres e os menos protegidos pela Sociedade.
Importante, então, nos educarmos e dirigirmos nossos pensamentos, nossa atenção a cada minuto, para o que possa gerar sustentabilidade e resiliência, com melhoria geral de qualidade de Vida.