Pontos turísticos do Rio registram filas no feriado de Independência
Praias lotam desrespeitando recomendações de distanciamento
Por Giselle Saporito - colunista de Turismo
CRÉDITO DA FOTO: Marcio R. Rocha
Aos poucos os turistas chegam ao Rio de Janeiro para visitar os cartões postais da cidade, que registraram filas no último feriadão da Independência. E os moradores da cidade também não resistem aos dias ensolarados e quentes, deste fim de inverno, e lotam as praias, mesmo com o banho de sol ainda proibido pela prefeitura. Despreocupados e ignorando as recomendações de distanciamento social, cariocas e turistas curtem a praia sem o uso de máscaras.
Nos bares, as cenas de desrespeito às normas que regem o funcionamento dos estabelecimentos se repetem nos dias quentes, principalmente nos fins de semana. A aglomeração é comum em áreas da Zona Sul e Barra da Tijuca.
Nos pontos turísticos e parques da cidade, o uso da máscara é mais presente, mesmo para quem está fazendo atividades físicas em locais abertos como a Lagoa Rodrigo de Freitas.
CRÉDITO DA FOTO: Sandra Bandeira Nolli
O desrespeito às normas de segurança também vem acontecendo em outros lugares do mundo, principalmente na Europa, onde há uma grande preocupação com uma nova onda de contaminação. Em Veneza, em pleno verão, os turistas passeiam pela Praça de São Marcos sem a proteção. Mesmo com a prefeitura fazendo de tudo para reduzir o turismo de massa, já é possível ver vários grupos aglomerados em um dos principais cartões postais da cidade italiana. As gondolas também já voltaram a circular sem que a temperatura dos visitantes seja aferida.
Na Argentina, o isolamento social continua sendo cumprido com as fronteiras fechadas a visitantes e o turismo local agoniza. Um dos setores mais afetado é o de bares e restaurantes. Bariloche teve recorde de neve este ano, mas sem visitantes para apreciar a beleza de uma das cidades mais procuradas na Argentina nesta época do ano. E não há expectativa para o retorno das atividades, que deve ser a última a voltar a funcionar no país vizinho.
Colaborou Sandra Bandeira Nolli, do Conexão Itália-Brasil e colunista do site Itália Nossa.