Cartões postais do Rio se preparam para receber turistas
Cariocas e moradores do Estado devem ser os primeiros visitantes
Por Giselle Saporito - colunista sobre Turismo
Os grandes equipamentos turísticos do Rio de Janeiro se preparam para reabrir e apostam nos cariocas e moradores do Estado, como os primeiros visitantes. As medidas de segurança sanitárias estão sendo colocadas em prática e os últimos ajustes sendo feitos para que a Cidade Maravilhosa volte a ser o destino preferido dos viajantes.
Enquanto os turistas estrangeiros não voltam a visitar a cidade, os moradores dos estados próximos, como São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo devem ser os próximos a virem para o Rio, principalmente porque o carro será o principal meio de transporte para quem quer viajar.
A previsão é de que os cartões postais e atrações da cidade voltem a receber visitantes ainda no mês de agosto, dentro do cronograma de reabertura da Prefeitura do Rio. Uma grande ação de marketing está sendo preparada para promover a cidade e seus atrativos turísticos.
Mesmo com a previsão de retomada do turismo, o setor de hospedagem não está otimista. Muitos hotéis permanecem fechados, outros não reabrirão, e a baixa ocupação preocupara os empresários do setor, ainda mais com o anúncio do cancelamento do réveillon de Copacabana e com a realização do carnaval sem definição.
Nos países vizinhos na América do Sul, as fronteiras permanecem fechadas. Na Argentina, algumas cidades do interior já retomam suas atividades, mas, em Buenos Aires, as regras de distanciamento social continuam rigorosas e todos os voos internacionais e domésticos continuam suspensos.
Na Europa, o turismo ainda se recupera com dificuldades. A União Europeia reabriu as fronteiras aos turistas de 15 países, mas, brasileiros estão impedidos de viajar aos países do bloco, assim como americanos, turcos e russos. Na Itália, somente moradores do bloco, podem entrar no país. Os setores de saúde definiram que o país de origem, e não a nacionalidade, é o principal critério para permitir a entrada ou para exigir uma quarentena, de 15 dias, para cada viajante.